quarta-feira, 16 de março de 2011



Ter você nu na cama
que deleite.
E como a gente brinca
e rola e ri
para depois sentar
nos lençóis descompostos
o corpo ainda suado
e continuando sempre
o mesmo jogo
falar a sério
de literatura.
Te beijo no cangote
e quieta penso:
um outro amor assim
Senhor
que trabalho terias
pra me arrumar
se me tomasses este.




Marina Colassanti

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