Isso não quer dizer que eu deixei de amar. Isso quer dizer que eu desisti de sofrer. E, quem sabe, também, de causar sofrimento".
"Quanto mais a gente faz o amor circular, mais amor a gente tem." (Ana Jácomo)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
'' [...] Aquela era dessas saudades bem-vindas que trazem também descanso e alegria na sua cesta de bênçãos. Era dessas saudades que derrubam cercas e desenham pontes. Era dessas saudades que desembrulham lembranças que deixam o instante da gente todo perfumado de Deus. Aquela era dessas saudades generosas que bordam sol no tecido da alma com os seus lindos fios de amor."
"E tem gente maravilhosa que, de repente, vai ficando longe, difícil de ver – e aí dança. Mas também acho que aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde. E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.”
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
[...] Nunca disseram adeus, nem até mais, nem qualquer outra coisa que desse possibilidade de um fim ou de um próximo encontro; terminavam as conversas com beijos, quando mais frios com abraços. Talvez ele a ame. Talvez ela quisesse saber disso. Por causa da mudez das emoções que sentiam, eles não sabiam que destino davam a si. O bonito deles é a coisa mais simples em suas histórias: de alguma forma silenciosa e cheia de esperança, eles esperavam um pelo outro, embora nenhum pedido tenha sido feito.'
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma;
Cuidado com o que anda desabafando;
Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais);
Antes só do que muito acompanhado;
Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse;
Renunciar não quer dizer que não ame;
Abrir mão não quer dizer que não queira;
O tempo ensina, mas não cura.
Cuidado com o que anda desabafando;
Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais);
Antes só do que muito acompanhado;
Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse;
Renunciar não quer dizer que não ame;
Abrir mão não quer dizer que não queira;
O tempo ensina, mas não cura.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Mais ou Menos
A gente pode morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos, tudo bem!
Mas o que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum:
É amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
é acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
"Alegrias, as desmedidas. Dores, as não sentidas.
Conselhos, os dispensáveis. Casos, os memoráveis.
Domicílios, os temporários. Adeuses, os necessários.
Ódios, os mútuos. Orgasmos, os múltiplos.
Meninas, as lolitas. Mulheres, as bonitas.
Projetos, os contingentes. Prazeres, os transparentes.
Amigos, os loucos. Inimigos, os poucos.
Cores, o rubro. Meses, outubro.
Elementos, os fogos. Divindades, o Logos.
Vidas, as nossas. Mortes, as deles."
(Transcriação de Edson Marques)
Conselhos, os dispensáveis. Casos, os memoráveis.
Domicílios, os temporários. Adeuses, os necessários.
Ódios, os mútuos. Orgasmos, os múltiplos.
Meninas, as lolitas. Mulheres, as bonitas.
Projetos, os contingentes. Prazeres, os transparentes.
Amigos, os loucos. Inimigos, os poucos.
Cores, o rubro. Meses, outubro.
Elementos, os fogos. Divindades, o Logos.
Vidas, as nossas. Mortes, as deles."
(Transcriação de Edson Marques)
domingo, 11 de setembro de 2011
"Saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, se preocupa quando as coisas não estão dando certo, coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e dá uma sacudida em você quando for preciso"
sábado, 10 de setembro de 2011
"A gente se acostuma com tão pouco. Pouco sorriso, pouco afeto, pouca educação, pouca gentileza, pouca gente querendo ser grande, grande aliado, grande amigo, grande coração, grande vontade de que a gente dê certo. Tem também muita gente pequena se engrandecendo atoa. E quando alguém vem trazendo um pouco do seu melhor, um tanto do seu tudo, a gente se assusta por nada."
"Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar, mas é intenso o bastante pra me fazer ir além".
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe:
”Que tamanho tem o universo"?
Acariciando a cabeça da criança,ele olhou para o infinito e respondeu:
”O universo tem o tamanho do seu mundo".
”Que tamanho tem o universo"?
Acariciando a cabeça da criança,ele olhou para o infinito e respondeu:
”O universo tem o tamanho do seu mundo".
Perturbada, ela novamente indagou:
”Que tamanho tem meu mundo"?
O pensador respondeu:
”Tem o tamanho dos seus sonhos.”
O pensador respondeu:
”Tem o tamanho dos seus sonhos.”
"A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem para de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais. [...] A vida da gente neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia.
Pisca e mama; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é? "
. . .
[Memórias da Emília]
''Indagada, na entrevista, sobre aprendizados do tempo do casulo, a borboleta silenciou, movimentou as asas delicadamente, olhou para a margarida que acabara de abraçar, e sorriu. Contemplativa, revisitou na memória a atmosfera de alguns sentimentos que a pergunta lhe fez acessar. Findo o passeio, respondeu à repórter:
- Houve um momento em que o aperto foi tão extremo e aflitivo que eu imaginei não conseguir suportar. Eu nem sabia que, exatamente naquele ponto, a natureza tecia asas para mim, em silêncio, mas foi lá que senti que eu era feita também para voar. O aperto, entendi somente depois, era uma espécie de morte, um prenúncio da transformação, uma ponte que me levaria a outro modo de ser.''
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