[Cris Guerra]
"Quanto mais a gente faz o amor circular, mais amor a gente tem." (Ana Jácomo)
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
"A vida pode ser mais leve.
Mais lúdica.
Se eu não brincasse, enlouqueceria.
Não posso nem sei ser essa imagem que tanta gente
congelou a respeito do que é ser adulto.
Passo longe desse freezer.
Quero o calor da vida.
Quero o sonho e a realidade melhor que ele puder gerar.
Quero alguma inocência que não seja maculada.
Quero descobrir coisas que não suspeito existirem e,
que para minha surpresa,
têm significado para o meu coração.
Adulta, quero caminhar de mãos dadas,
vida afora, com a criança que me habita:
curiosa, arteira, espontânea."
Ana Jácomo
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Ter você nu na cama
que deleite.
E como a gente brinca
e rola e ri
para depois sentar
nos lençóis descompostos
o corpo ainda suado
e continuando sempre
o mesmo jogo
falar a sério
de literatura.
Te beijo no cangote
e quieta penso:
um outro amor assim
Senhor
que trabalho terias
pra me arrumar
se me tomasses este.
Marina Colassanti
que deleite.
E como a gente brinca
e rola e ri
para depois sentar
nos lençóis descompostos
o corpo ainda suado
e continuando sempre
o mesmo jogo
falar a sério
de literatura.
Te beijo no cangote
e quieta penso:
um outro amor assim
Senhor
que trabalho terias
pra me arrumar
se me tomasses este.
Marina Colassanti
Às vezes, a gente constata que só há vazio dentro de nós,
que não temos nada a partilhar com o outro, que só há gelo no estômago.
Então, alguém se aproxima e suplica por uma meia-palavra,
um sinal de amor, uma ajuda vital num instante qualquer.
E você ouve a própria voz a proclamar conselhos, se assusta
ao ver sua mão estendida e percebe, pasmo,
seus gestos de amor entregues ao outro.
E, assim, descobre que em meio ao vazio
ainda há esconderijos de luz dentro do seu corpo.
Tem pessoas que são assim, chegam perto e trazem à tona o sol que há em você.
Maíra Viana
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
"Em muitos trechos do caminho, às vezes bem longos, carregamos muito peso na alma sem também notar.
A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas.
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos.
A gente camufla a exaustão.
A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo.
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto.
A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar
fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las.
A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança.
Até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda."
(Ana Jácomo)
'no fundo, no fundo,
bem lá no fundo, a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data, aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada, e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.”
Paulo Leminski
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias."
(Desconheço a autoria)
quarta-feira, 2 de março de 2011
"Nossa vida é só essa aqui. E ela é única. Única e curta demais pra tantos grilos e medos.... É passar o tempo que pudermos com as pessoas que gostamos. É mergulhar sem garantias e sem medos... mesmo que a gente não saiba ao certo o que acontece depois. Mesmo que erre. Mesmo que sangre."
(Elenita Rodrigues)
terça-feira, 1 de março de 2011
"É que a gente gosta de celebrar o amor todo dia, sem data. Com desapego, que é uma coisa que vou ter que te ensinar. A gente gosta é dos abraços sem aviso, dos encontros sem horário, dos beijos que nos faz dar risada, e também dos que damos entre risos. Coisas assim, bem a nossa cara. A gente nem sabe direito o dia que tudo começou, a gente só sabe que é amor. Que parece sempre novo e faz a gente querer continuar suspirando de alegria. E você também é boa companhia, mesmo triste, mesmo preto e branco porque pra mim você sempre tem cor. É que o maior motivo da gente se encontrar foi pra descobrir o amor em outras formas. E que amar tem tantos significados que até me perco. Mas você me acha, sempre.
E amar talvez seja outra coisa. Uma mistura de pé no chão e cabeça no teu peito. É você ir embora mas deixar tudo comigo, olhos, cheiro, mão, palavra, riso...
Quero ficar presa dentro do teu abraço por muito tempo. Esse sentir-se livre estando presa. É que teu abraço serve de curativo pras dores todas. É o jeito mais fácil do meu coração alcançar o teu. Um amor que vai além de dividir problemas ou riso. Não cabe, não tem nome. Ele é.
Que a gente continue com essa sintonia que só a gente tem e com uma alegria com cara de sexta-feira-feliz. Que é uma das coisas mais bonitas e que quero guardar pra sempre.Sempre. E cuidar com e do amor.
E sei que coração é coisa pesada pra se dar. Sei também que ele me pertence. Mas mesmo assim quero dá-lo a você.
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