quarta-feira, 27 de julho de 2011

 
"Que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia".



 
 
Cansei dessa gente que me olha de canto de olho. Como se eu fosse louca por gostar assim da vida.

A vida é uma gambiarra. 
A gente tá perdido. E esse não é um pensamento triste ou pessimista. É só uma constatação. Sinto que a gente tá sempre tentando encontrar um não sei o quê, que sempre falta. E quando encontra esse não sei o quê que tava faltando, começa a procurar uma outra coisa. E é esse desejo que movimenta o mundo. A gente é feito de um monte de vazios que precisam ser ocupados pra que outros vazios possam surgir."



"Ficar bem nem sempre deixa outras opções . É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano . Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas . Acostuma-se ... Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução . No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser . Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso."

quinta-feira, 21 de julho de 2011


"Acontece em mim o tempo da delicadeza, momentos de finos aprendizados, aonde o silêncio é importante.
Eu não tenho mais nenhum tempo a perder e nenhuma ansiedade para que tudo aconteça rápido.
É um momento de observação de como a vida transcorre e de tudo que me ocorre. Descobri que somente assim eu posso entender o meu caminhar..."

 

"Mais tarde eu saberia que certas experiências se partilham -
até mesmo sem palavras – só com gente da mesma raça.
O que não significa nem cor nem formato de olho
nem tipo de cabelo,
mas o indefinível parentesco da alma."

terça-feira, 19 de julho de 2011


"Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

 
"Ouça aqui, mocinha. Não fique pensando que o mundo lhe pertence não. Não caia nessa onda. E outra coisa – não se esforce. Pelo menos não tanto. Não fique aí remando contra a maré. Dando murro em ponta de faca. Veja, se não fora pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais, que leia mais. Que tenha argumentos melhores. Você está muito nova ainda. Cresce"!
 


 
 
"A gente carrega dentro do peito todos os sonhos do mundo.
Isso é tão bonito, tão encantador, tão cheio de esperança.
Acho que é isso: precisamos da esperança, precisamos acreditar naquela fagulha que fica lá dentro dando a entender que tudo vai clarear, clarear, clarear."







 
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...E lembra-te : Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."


quarta-feira, 13 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

.::Com o coração aberto::.


Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar que estamos em casa. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. Impossível saber o que a vida pode nos trazer a qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é isso também que nos motiva.

É maravilhoso quando conseguimos soltar um pouco o nosso medo e passamos a desfrutar a preciosa oportunidade de viver com o coração aberto, capaz de sentir a textura de cada experiência, no tempo de cada uma. Sem estarmos enclausurados em nós mesmos, é certo que aumentamos as chances de sentir um monte de coisas, agradáveis ou não, mas o melhor de tudo, é que aumentamos as chances de sentir que estamos vivos. Podemos demorar bastante para perceber o óbvio: coração fechado já é dor, por natureza, e não garante nada, além de aperto e emoções mofadas. Como bem disse Virginia Woolf, “não se pode ter paz evitando a vida.”

segunda-feira, 4 de julho de 2011


"No dia em que estiveres muito cheio de incomodações,
imagina que morreste anteontem ...

Confessa: tudo aquilo teria mesmo tanta importância ?"